quarta-feira, 29 de junho de 2011

Localizar pc ou smartphone roubados e esquecidos!

9/06/2011 - 00h01

Programas ajudam a recuperar PC ou celular roubado; veja vídeo

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ALEXANDRE ORRICO
DE SÃO PAULO

FILIPA SOUSA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Se você tem o computador roubado ou perde um celular, que atitude pode tomar para recuperar seu equipamento além de registrar uma ocorrência na polícia?

Existem opções gratuitas e pagas de programas de rastreamento que podem ajudar.

Parece coisa de filme de espionagem: eles tiram fotos com a câmera do dispositivo, capturam imagens da tela, geram relatórios de programas abertos e localizam os dispositivos no Google Maps, se eles estiverem conectados à internet.

Joshua Kaufman, designer de programas morador de Oakland, Califórnia, só recuperou seu MacBook roubado de sua casa por causa de um programa do tipo, o Hidden.

Depois de não obter retorno da polícia local sobre o furto, Kaufman criou o Tumblr This Guy Has My MacBook, em que postava fotos do suposto ladrão assistindo a vídeos do YouTube e dormindo em frente ao Mac.

Deu certo: o designer conseguiu chamar a atenção da internet e de programas de televisão. No primeiro dia deste mês, a polícia usou o e-mail do taxista Muthanna Aldebashi (obtido em uma das capturas de tela) para agendar uma corrida falsa e efetuar a prisão.

O estudante americano Mark Bao, de 18 anos, recuperou um MacBook Air de maneira parecida. Com um programa chamado BackBlaze, ele conseguiu descobrir a identidade do ladrão --era um colega de sua faculdade.

Bao descobriu no disco rígido um vídeo do bandido dançando de forma desengonçada a música "Make It Rain", do rapper Tyga.

Antes de entregar todo o material para a polícia, Bao subiu a coreografia do meliante para o site de compartilhamento de vídeos Vimeo.

Outro rapper e fanático por tecnologia, Will.I.Am, vocalista da banda Black Eyed Peas, recuperou mais de US$ 10 mil em joias, itens pessoais e um iPad com auxílio do aplicativoFind My iPhone, da Apple, instalado no tablet.

A Folha testou o Prey, programa para laptops e desktops com Windows, OS X e Linux.

Veja, abaixo, a experiência dos repórteres Alexandre Orrico e Filipa Sousa com o software.

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Alexandre - De posse de um notebook com o Prey instalado, procurei um ponto com Wi-Fi gratuito. Depois de passar por um restaurante num shopping, me estabeleci num café na região central de São Paulo e comecei a usar o computador normalmente.

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Filipa - Saí da redação com o painel de controle do Prey ativo num iPad, pronta para iniciar uma caça ao Alexandre (eu não sabia da sua localização). O itinerário foi traçado pelo Google Maps.
Com a ajuda dos relatórios do aplicativo, que eram enviados de dois em dois minutos, eu conseguia ver na tela quando o "suspeito" se movimentava e quando estava parado.

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Alexandre - O único indício de que havia um monitoramento em curso era a luz da webcam, que acendia de dois em dois minutos para capturar a minha imagem.
Mas não dava para perceber o programa no gerenciador de tarefas, na barra inferior do Windows ou mesmo na lista de processos abertos.

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Filipa - Ao mesmo tempo em que recebia a indicação da localização do laptop, obtinha a indicação do melhor trajeto a ser feito até ele.
Quando finalmente cheguei ao local onde o nosso "suspeito" estava, atestei que o programa funcionou corretamente.

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Editoria de Arte/Folhapress

ANTIVÍRUS E FIREWALL PODEM ATRAPALHAR

Os programas de rastreamento têm tantas funções de monitoramento que acabam por levantar preocupações sobre privacidade.

Alguns podem até despertar a atenção de programas antivírus do computador, o que pode ser uma dor de cabeça para quem pretende instalar as aplicações de segurança.

Se isso acontecer, você precisa adicionar uma exceção ao seu programa de antivírus (em alguns casos, é necessário reinstalar o software).

Se você estiver usando o Prey no Mac ou no Linux, deve abrir o terminal e executar o comando "sudo /etc/init.d/cron start".

Outros programas de segurança, como o firewall, podem atrapalhar o funcionamento das ferramentas de monitoramento.

O próprio firewall nativo do Windows 7, se ativado no nível máximo de proteção, pode impedir programas como o Hidden e o Prey de se conectarem à internet, inviabilizando as outras ferramentas, como o acesso à webcam.

Para os programas funcionarem, o computador não pode ser formatado. Para tentar evitar que o ladrão faça isso, uma boa tática é deixar configurada uma conta de convidado sem senha.

Apesar de todas as vantagens, é claro que essas ferramentas de rastreamento podem ser usadas para fins não tão nobres, como vigiar companheiros ou obter fotografias sem o conhecimento do usuário do computador em questão.

Para evitar isso, mantenha sempre um programa antivírus instalado e desconfie de sinais como a luz da webcam acendendo de tempos em tempos.

Márcio Neves/Folhapress
Simone Mozilli, que encontrou seu iPad perdido por meio do serviço Find my iPhone
Simone Mozilli, que encontrou seu iPad perdido por meio do serviço Find my iPhone

AVENTURA

Simone Mozilli, publicitária, recuperou seu iPad com a ajuda do aplicativo Find My iPhone. A aventura começou quando, em sua casa, deu falta do tablet, depois de ter ido a uma agência bancária.

Embora tivesse tido ajuda da polícia, a publicitária recuperou o aparelho sozinha.

Durante a procura por seu iPad, Simone Mozilli foi atualizando o Twitter com as novidades da busca. Em coisasdasimone.com.br/iPad ela conta sua história.

font: folhaonline

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Brinquedos pedagógicos bem legais!


Kit de fantoches Combate a Dengue

Com o objetivo de conscientizar as crianças de como prevenir e eliminar o mosquito da dengue, a Carlu Brinquedos Lançou o Kit de Fantoches “Combate a Dengue” com 6 personagens: médico, menina saudável, mosquito da Dengue, menina doente (picada pelo mosquito), 1 agente da saúde e 1 dedetizador. O Kit de fantoches acompanha expositor e ainda 2 bandeirolas em M.D.F. com dicas de como prevenir a doença. Este brinquedo possibilita maior interação da criança com os personagens, possibilitando que elas criem estórias e brincadeiras, aliando diversão com conscientização. Confeccionado em Feltro, E.V.A. e M.D.F. Medidas: 33 cm a 38 cm. Acompanha expositor em M.D.F. de 3 andares com 2 placas (explicativas/conscientização). Embalagem: Caixa de M.D.F. de 44 x 27 x 11,5 cm, lacrada com película de P.V.C. encolhível.


Brincando de vender

Brincando de vender ensina as crianças a relação de troca entre dinheiro e mercadoria. Confeccionado em M.D.F. 0,12 cm. Composta por 4 partes. Sendo 2 laterais, 1 prateleira principal (central) e 1 banca. Lados: de um lado serigrafia de produtos de limpeza e 5 prateleiras/divisões e outro lado, serigrafia com alimentos. Parte central que se une com os 2 lados com o nome serigrafado "Mercearia do Bairro - Brincando de vender." e com ilustrações do lado esquerdo de um menino e do direito de uma menina. Todo pintado com tinta branca ultravioleta atóxica. Acompanha: 12 bandeijinhas de plástico com frutas e legumes variados, 12 unidades por bandeijinha (morango, pimenta, pera, pêssego...). 2 prateleiras para as bandeijinhas e uma bancada para a balança e o caixinha. Banca toda pintada com tinta branca ultravioleta atóxica. Caixa de dinheirinho de 22,5 x 13 x 8 cm com tampa serigrafada em fundo branco ultravioleta atóxica e serigrafia em policromia ultravioleta atóxica, 2 divisórias para moedas de plástico (50 moedinhas coloridas de 2,5 cm de diâmetro), 2 divisórias para dinheirinho em cédula de papel (3 notinhas de cada valor: 1, 2, 5, 10, 20, 50 e 100. Total de 21 notinhas imitando o Real. Medindo 9 x 4 cm). Balancinha, pintada com tinta branca ultravioleta atóxico e serigrafia ultravioleta atóxica, medindo 15 x 30 x 8 cm. Medida da Banca: 87 x 80 x 28 cm. Medida das laterais: cada uma mede 142 x 45 x 24 cm. Medida da prateleira principal (central): 170 x 87 x 25 cm. Medida total da Mercearia: 170 x 170 x 52 cm. Embalagem: Caixa de papelão

Acerte o Alvo

Acerte o alvo e mostre que é bom de mira! O brinquedo Acerte o Alvo é diversão garantida para crianças e adultos. Além de auxiliar no desenvolvimento da coordenação visomotora, da psicomotricidade e força, o brinquedo contribui para jogos em equipe: a equipe que marcar o maior número de pontos em determinadas jogadas vence o jogo. Treina habilidades como precisão em arremesso, tomada de decisões, e estratégias que permite definir o melhor alvo para uma melhor pontuação.

Confeccionado em M.D.F., madeira e E.V.A. Base de apoio usinada e pintada na cor verde com tinta esmalte sintético atóxico. Base "chute" usinada e pintada com fundo branco ultravioleta atóxico e serigrafia de uma perna com bola em policromia ultravioleta atóxica. Alvo: pintado com fundo branco ultravioleta atóxico, com 6 orifícios servindo de alvos, cortados a laser e serigrafados abaixo as pontuações (100, 200, 300 e 400 pontos). Medida alvo: 23 x 17 x 10 cm. Medida Base: 16,5 x 22,5 x 8 cm. Embalagem: Sacola de P.V.C. transparente com alça e zíper.


Carrinho de atividades

Quadrado (forma um baú), composto por 5 jogos. Medida total do carrinho 30 x 30 x 37 cm, com 04 rodinhas de guizo (cada rodinha contém 3 guizos e medem 9,5 cm de diâmetro, pintadas com tinta de esmalte sintético atóxico cinza com detalhes brancos colados e cortados a laser, pintados com tinta ultravioleta atóxica) e 1 corda trançada branca de 105 cm presa no carrinho com uma conta de madeira para acabento, pintada com esmalte sintético atóxico (para puxar o carrinho). Descrição dos Jogos/atividades: Quadro de atividades: fixados em um suporte com encaixe de correr na face lateral laranja do brinquedo, ambos pintados com esmalte sintético atóxico. Quadro de atividade em duas versões: branco - para uso de pincéis atômico (pintado com fundo branco com tinta ultravioleta atóxico) e verde (tinta laca)- para uso de giz. Ábaco: Face lateral branca do brinquedo, pintada com tinta ultravioleta atóxica, vazada e serigrafada com tinta ultravioleta atóxica preta formando o ábaco. Contém: 4 cavilhas e argolinhas de madeira coloridas (vermelha, azul, verde, amarelo pintadas com esmalte sintético atóxico) usinadas, representado unidade, dezena, centena e milhar. Percorra o caminho (jogo de associação): Face lateral branca do brinquedo, pintada com fundo branco ultravioleta atóxico e serigrafia em policromia ultravioleta atóxica, vazada e usinada formando o "caminho" do jogo. Possui 4 botões de M.D.F. usinados e recortados a laser, pintado com tinta branca ultravioleta atóxica e serigrafados em policromia ultravioleta atóxica, com os seguintes animais: cãozinho (percuso - casinha-osso), passarinho (percurso: minhoca - filhote no ninho), abelha (percurso - colméia - flor), coelhinho (percurso toca (buraco) - cenouras). Relógios: Face lateral vermelha do brinquedo, pintada com esmalte sintético atóxico, e com encaixe de correr para relógio digital.Relógio digital pintado com fundo branco ultravioleta atóxico e serigrafia ultravioleta atóxica preta, composto por 29 números, duas peças com pontos para separar as horas dos minutos. Relógio analógico: Base redonda recortada a laser, pintada com fundo branco ultravioleta atóxico, serigrafia em policromia ultravioleta atóxica e colada na face lateral do brinquedo, acima do relógio digital. Ponteiros de M.D.F. cinza, pintado com esmalte sintético atóxico, fixados por um parafuso metálico. Enfeites ao redor do relógio: mini molduras de M.D.F. recortadas a laser e pintadas com tinta ultravioleta atóxica. Quebra-cabeça com pinos: 3 bases. Face superior verde pintada com esmalte sintético atóxico, 3 quebra-cabeças recortados a laser e vazados, pintados com fundo branco ultravioleta atóxico e serigrafia em policromia ultravioleta atóxica, medindo 27 x 27 cm. Cada quebra-cabeça possui 4 bichinhos com pinos que se encaixam na base. Peças podem ser guardadas no carrinho-baú. Embalagem: Caixa de papelão. Produto com certificação do INMETRO.


CORRIDA DA COLETA SELETIVA

Conjunto de atividades para estimular a reciclagem, contendo 154 peças, composto por: 4 Lixeiras: Lixeiras para lixo reciclável de M.D.F. 0,6 cm, nas cores verde, amarelo, vermelho e azul , medindo 35 x 21 x 24 cm, usinadas com escritas em cada uma: METAL lixeira amarela - PAPEL lixeira azul - VIDRO lixeira verde e PLÁSTICO lixeira vermelha, pintadas e serigrafadas com tinta ultravioleta atóxica (serigrafia preta). Cada lixeira é composta por 13 peças (4 lados, 1 fundo e 8 grampos). 8 círculos: Cada círculo composto por 4 peças de E.V.A. coloridas que se encaixam entre si. 4 semicírculos (arcos): semicírculos coloridos de 130 cm de P.V.C., 4 suportes para sustentação coloridos em madeira, 2 bastões de madeira revestidos com plástico vermelho para unir os semicírculos. 8 balizas: Balizas em formato de árvores, sendo 4 copas de araucária e 4 copas de árvores comuns (pintadas com tinta esmalte sintético atóxico) para serem fixadas nos bastões de madeira e esses fixados nas bases de madeira (Copas das árvores - protegidas com película de P.V.C.). Medida da árvore comum 22 x 95 cm. Prancha de equilíbrio: 4 pranchas de madeira nas cores vermelha, azul e verde, tendo 6 suportes para sustentar e articular o brinquedo. Cubo de E.V.A.: Cubo de E.V.A. colorido com 6 peças, medindo 31 x 31 x 31 cm, com 2 orifícios no meio das bases de E.V.A., forrados com E.V.A. serrilhado (para não visualizar o que tem dentro do cubo e para pegar as fichas - "o lixo"). Lixo: 20 fichas de M.D.F. representando o lixo, pintadas com fundo branco ultravioleta atóxico em ambos os lados e serigrafadas em policromia de um lado com a figura do lixo, e do outro lado, serigrafia preta ultravioleta atóxica com o nome do lixo correspondente. Medidas da fichas: 7 x 7 cm. Envoltos em plástico. Todos acondicionados em 1 maleta de 44 x 94 x 20 cm. Tampa: Face externa da maleta com fundo branco ultravioleta atóxico e serigrafia em policromia ultravioleta atóxica. 2 alças de sisal nas laterais, 2 tranca cadiado, 2 limitadores de corrente e 1 cartilha da Ecoteca. Embalagem: Caixa de papelão.

UM DIA CUIDANDO DO MEIO AMBIENTE

Jogo que incentiva cuidar do meio ambiente, através de dicas e como implementá-las no nosso cotidiano. O jogo um dia cuidando do meio ambiente é formado por 1 tabuleiro composto por 4 peças, com corte de quebra cabeça cortados a laser que se encaixam entre si. Ilustração do jogo: Com desenho de situações do cotidiano (37 ações como: puxar descarga, leitura, plantando flores, estudando, tomando banho, queimada, jogando lixo, etc), sendo o número 1 início do dia (início do jogo) e número 37 final do dia (fim do jogo). Caminho a percorrer em forma de contorno de uma folha de árvore. Contém: 4 bonecos usinados de M.D.F. 1,2 cm (vermelho, amarelo, verde e azul, pintados com tinta esmalte sintético atóxico) que servem de marcadores de posições . 1 dado de M.D.F. com 6 faces gravados a laser (1 ao 6), medindo 1,5 x 1,5 x 1,5 cm. Medida do tabuleiro montado: 40 x 40 cm, pintado com tinta branca ultravioleta atóxica, e serigrafia em policromia ultravioleta atóxica. Tampa: Face externa pintada com fundo branco com serigrafia em policromia ultravioleta atóxica, com orifíco de 1 cm de diâmetro (para facilitar a abertura da caixa). Embalagem: Caixa de M.D.F. (com encaixe de correr) medindo 30 x 23,5 x 6 cm, lacrada com película de P.V.C. encolhível.


PARA ONDE VAI NOSSO LIXO?

Jogo educativo que aborda para onde vai os resíduos que a sociedade produz. O Jogo para onde vai nosso lixo é formado por 1 tabuleiro composto por 4 peças, com corte de quebra-cabeça cortados a laser, que se encaixam entre si. Ilustração do jogo: desenho de uma cidade, com atividades industriais e comerciais, aterro sanitário e um centro de triagem de lixo (reciclagem). Medida do tabuleiro montado: 40 x 40 cm, pintado com tinta branca ultravioleta atóxica com serigrafia em policromia ultravioleta atóxica. Contém: 1 dado de M.D.F. com 6 faces pintadas com tinta esmalte sintético atóxico em 4 cores (azul, amarelo, verde, vermelho) e 2 ações gravadas a laser (Avance 4 casas, Perde a vez), 4 caminhõezinhos (usinados) de lixo gravados a laser com numerais de 1 a 4 (servindo como marcadores de posições). Tampa: Face externa pintada com fundo branco ultravioleta atóxico, serigrafadas em policromia ultravioleta atóxica, com orifíco de 1 cm de diâmetro (para facilitar a abertura da caixa). Embalagem: Caixa de M.D.F. (com encaixe de correr) medindo 30 x 23,5 x 6 cm. Lacrado com película de P.V.C. encolhível. 5 jogos de carimbos: cada jogo confeccionado em madeira com borracha colada na parte inferior do carimbo. Caixa de papel cartão ilustrado.


Olá gostaram ? a que mais me apaixonei foi a mercearia do bairro ela não é linda ? é excelente para imitar as relações de compra e venda, além de iniciar a maninpulação de dinheiro e as noções matemáticas da vida cotidiana como o troco, quanto vale, quanto custa, etc!

Há todos os brinquedos são da Carlu brinquedos e quem me fez o favorzão de ceder as informações foi a Márcia!
marcia@carlu.com.br

'Investir em educação infantil é investir em capital humano'


Entrevista: Jack Shonkoff

'Investir em educação infantil é investir em capital humano'

Especialista defende que crianças oriundas de família de baixa renda e escolaridade necessitam de assistência escolar desde os primeiros anos

Nathalia Goulart

Quanto antes os incentivos ao aprendizado vierem, mais chance a criança terá de se tornar um adulto bem preparado. O pensamento é de James Heckman, prêmio Nobel de economia e autor do mais abrangente estudo já realizado sobre educação infantil e seus impactos no indivíduo e na sociedade. Nesse quesito, o Brasil ainda engatinha: aqui, oito em cada dez crianças de até 3 anos estão fora da escola. Crianças vindas de famílias com renda e escolaridade mais elevadas tendem a ser supridas desses estímulos em casa, mas as outras, não. Por isso, os índices brasileiros merecem atenção, diz Jack Shonkoff, diretor do Centro de Desenvolvimento Infantil da Universidade de Harvard e professor da faculdade de educação da mesma instituição.

Fora da sala de aula, elas têm suas chances de avançar limitadas antes mesmo de iniciar a educação formal. Resume o especialista: "No momento que elas começarem na pré-escola ou no ensino fundamental, já com quatro ou seis anos, eles terão dificuldades de alcançar aqueles que receberam o estímulos." Para ver crescer o número de crianças atendidas, o governo federal pretende inaugurar 6.000 creches até 2014 ao custo de 7,6 bilhões de reais. A medida vai ao encontro ao Plano Nacional de Educação que prevê que, até 2020, 50% das crianças até 3 anos estejam na escola. "Para o Brasil, o desenvolvimento depende da capacidade do país de fomentar capital humano. Para isso, é preciso estar seguro de que cada geração seja mais educada, mais saudável e mais produtiva que a anterior", opina Shonkoff. "E os fundamentos são construídos na infância."

Confira os principais trechos da entrevista que o pesquisador americano concedeu :ao site de VEJA:

Arquivo pessoal
Jack Shonkoff, pesquisador de Harvard
Jack Shonkoff, pesquisador de Harvard

Do ponto de vista da ciência, qual a importância da educação infantil nos primeiros anos de vida?
Não há dúvidas de que as experiências da primeira infância influenciam o desenvolvimento da arquitetura do nosso cérebro. Essas fundações interferem na capacidade de aprender, no comportamento, na saúde física e mental, na capacidade de produção econômica e até na responsabilidade social. Por essas razões, discutir a educação é infantil é também discutir o desenvolvimento infantil, porque é preciso entender que não se trata apenas de educação. Não colocamos crianças de um ano sentadas nas carteiras para aprender a ler. Estamos falando da formação de pessoas.

Qual o papel da escola nesse processo?
Existem crianças que crescem em um ambiente que garante boas experiências de aprendizado e que as protegem do stress tóxico e da violência. Para elas, a escola pode ser enriquecedora, mas não é essencial. Por outro lado, muitas outras crianças crescem em lares que não proporcionam esse ambiente. Em lares onde há insegurança ou onde os pais possuem uma educação formal limitada, as oportunidades de aprendizado são muito menores. Para essas crianças, o ambiente escolar é não só enriquecedor, mas essencial pois oferecem as experiências mais básicas que a família tem dificuldade de oferecer sozinha. Mas é importante lembrar, que quando se trata de programas direcionados a crianças muito novas, a participação da família é muito importante e as escolas e os pais precisam trabalhar em conjunto. A escola não substitui os pais.

O que perdem as crianças que não são estimuladas na idade certa?
No momento que elas começarem na pré-escola ou no ensino fundamental, já com quatro ou seis anos, eles terão dificuldades de alcançar aqueles que receberam estímulos. Porém, não só as crianças saem perdendo. A sociedade também perde. Eu acredito que para o Brasil, em particular, essa seja uma questão importante, já que o país tem uma economia tão vibrante e crescente. Para o Brasil, o desenvolvimento depende da capacidade do país de fomentar capital humano. Para isso, é preciso estar seguro de que cada geração seja mais educada, mais saudável e mais produtiva que a geração anterior.

O senhor acredita que o Brasil, com apenas 20% das crianças de até 3 anos na escola, precisa ser preocupar com essa questão?
Respondo essa pergunta com outra pergunta: qual o percentual de famílias que não são capazes de prover um lar seguro, estável, rico em experiências construtivas?

Acredito que mais do que 20%...
Então existem razões para se preocupar. Se pensarmos que essas crianças são oriundas de lares que não podem suprir os estímulos necessários à idade, então a população que pode se beneficiar dessa educação não está sendo servida. Como mencionei, para crianças que possuem um lar que oferece esse tipo de experiência, o ambiente escolar nessa idade pode ser um bom complemento, mas a prioridade nacional deve ser prover esse tipo de serviço para as famílias que não podem oferecer estímulos dentro de casa. Os benefícios já foram provados. Diversos estudos mostram que os retornos do investimento na educação infantil nos primeiros anos de vida de crianças que vivem em um ambiente pouco propício para o desenvolvimento das habilidades são muito altos. Quando governos investem em programas educacionais de qualidade para famílias de baixa renda ou escolaridade, eles aumentam a probabilidade da criança se tornar um adulto economicamente produtivo, de ser um profissional com maior salário e que pague mais impostos. Além disso, diminuem as chances de que a criança se torne criminosa ou economicamente dependente. Educação é a chave para a produtividade econômica. Especialmente em uma economia global.

Então é possível dizer que quanto mais cedo, melhor?
Sim, principalmente para as crianças de família de baixa renda e escolaridade. Isso porque, se os cuidados começam somente aos 3 ou 4 anos, isso significa um período grande de desestímulo que pode danificar a saúde do cérebro e essa situação pode ser irreversível. É para essas crianças que os programas de educação infantil devem ser dirigidos. Esse é o melhor investimento que sociedade pode fazer. Portanto, eu não diria que é melhor para todos, mas sem dúvida é melhor para aquelas crianças que precisam.

Trocar a creche por uma babá é uma boa ideia nos primeiros anos de vida?
Do ponto de vista da criança não importa quem vai cuidar dela. O que importa é que essa criança seja acolhida, nutrida e provida de experiências enriquecedoras. Então, se o adulto foi capaz de prover isso, não importa se é uma babá ou se é a professora de uma creche. No entanto, ao redor dos três anos de idade, a escola ganha outra dimensão devido a oportunidade de convívio e interação com outras crianças. Essa experiência é extremamente enriquecedora, porque proporciona uma melhor preparação para as próximas etapas da educação, onde trabalhar em grupo é essencial.

Que tipo de atividades devem ser realizadas pelos programas direcionados às crianças?
Ler para as crianças é uma boa atividade, assim como brincar com elas de uma maneira apropriada para a idade, ensinar como se comportar de maneira adequada, como se relacionar com os demais, como lidar com as mais diversas situações. Os programas direcionados a essas crianças não são – e não devem ser – baseados em livros didáticos ou lições de casa.

As experiências são mais importantes nessa etapa?
Muitas pessoas pensam que coisas como comportamento e sentimentos independem daquilo que chamamos inteligência. Mas quando o assunto é educação, tudo está interligado. Se o indivíduo é uma pessoa com facilidades de aprendizado mas não sabe controlar seu comportamento, seus medos e receios, então seu rendimento escolar pode estar comprometido. Assim, a educação infantil é sobre pensar, resolver problemas, saber interagir em grupo, controlar seu comportamento e seus sentimentos - tudo isso junto é preciso para que sejam estabelecidas bases fortes e necessárias para a educação formal posterior e para o mercado de trabalho. Um trabalhador, um homem de negócios não é apenas inteligente, ele precisa ser capaz de dominar outras habilidades.

eu discordo nesse ponto; "não importa se é uma babá ou se é a professora de uma creche."

fonte: site veja

filme do Cocoricó


BRINCAR + APRENDER
TAMANHO DO TEXTO A- A+
FILME + DVD
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Cocoricó nos cinemas
O criador do programa, Fernando Gomes, conta detalhes sobre a aventura de Júlio e sua turma na cidade


Marcela Farrás


A área urbana é o cenário para as brincadeiras da turma do Júlio em Cine Cocoricó: As Aventuras na Cidade, que reúne cinco episódios inéditos da próxima temporada da série. Júlio, Lilica e Alípio conhecem uma grande metrópole quando decidem visitar o amigo João.

O restante da turma acompanha as novidades dessa viagem pela internet. “Todos conversam com Júlio pelo computador que João deixou na fazenda na temporada passada”, conta Fernando Gomes, criador do Cocoricó. Pela web ou pessoalmente, eles conhecem os novos amigos: Rodolfo (irmão de João), Vitória (menina descolada que encanta Júlio), Noel e Dora (pais de João) e Dorivaldo (porteiro do prédio em que a turma fica hospedada).

Um cachorro empolgadíssimo e um rato sem paciência moram no beco ao lado do prédio e fazem parte da vizinhança, que, segundo Fernando, vive bem no meio da correria urbana. “O lugar não é uma vila segura como um condomínio afastado. É a cidade grande mesmo, com toda a sua movimentação.” Cenários conhecidos das metrópoles compõem a cidade fictícia onde se passa a nova temporada.

A temporada completa chega à TV Cultura em dezembro deste ano e a tendência do programa a partir de agora é explorar cada vez mais os pólos urbano e rural.

O filme
Imagens em alta definição garantem qualidade de cinema para os novos episódios, mas esse ainda não é, de fato, o filme do Cocoricó. “Dessa vez são cinco episódios inéditos com 15 minutos cada, mas eu ainda tenho planos para um longa. Já adianto que, no filme, eles vão conhecer o mar”, diz Fernando.

Cine Cocoricó: As Aventuras na Cidade
Em exibição nos cinemas de São Paulo, Santos-SP, São Vicente-SP, Campinas-SP, Jundiaí-SP, Taubaté-SP, Curitiba-PR, Rio de Janeiro, Tubarão-SC, Porto Alegre-RS, Belo Horizonte-MG, Juiz de Fora-MG, Brasília-DF, Goiânia-GO, Vitória-ES, Salvador-BA, Recife-PE, Belém-PA, Natal-RN,. Consulte a programação em sua cidade.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Os 30 melhores livros infantis!


Prêmios e Concursos
Crescer anuncia os 30 melhores livros infantis
PublishNews - 01/06/2011 - Maria Fernanda Rodrigues

Quase a metade dos livros selecionados foi escrita por autores estrangeiros


A Revista Crescer perguntou a educadores, psicólogos, críticos, pesquisadores, livreiros, bibliotecários e a outros profissionais quais foram os 30 melhores livros editados no Brasil em 2010. Somou aqui e ali e chegou à lista anunciada na noite desta terça-feira, dia 31, em São Paulo. Dos 30, 14 são de autores estrangeiros. Destaque para os brasileiros Eva Furnari e Ilan Brenman, que emplacaram mais de um livro, e para Monica Stahel, a tradutora com mais obras na lista.

Editoras como a Brinque-Book, Abacatte, Projeto, Moderna, Salamandra, Companhia das Letrinhas, Global, Rocco, Peirópolis e Manati também merecem destaque porque foram elas que publicaram os livros dos escritores e ilustradores brasileiros indicados pelos jurados.

A revista pediu que os leitores do site também escolhessem o melhor livro e quem ganhou o voto popular foi Por que Elvis não latiu?, escrito por Robertson Frizero, ilustrado por Tayla Nicoletti e publicado pela gaúcha 8Inverso. Veja a relação completa no “Leia Mais” ou na edição da revista que já está nas bancas.


Os 30 melhores livros segundo a revista Crescer

O que tem dentro da sua fralda?, de Guido Van Genechten (Brinque-Book – Trad. Vânia Maria Lange)
O livro redondo, de Caulos (Rocco)
Um amor de botão, de Pauline Carlioz (Salamandra – Trad. Luciano Vieira Machado)
Uma lagarta muito comilona, de Eric Carle (Kalandraka – Trad. Miriam Gabbai)
Yumi, Annelore Parot (Companhia das Letrinhas – Trad. Eduardo Brandão)
A vida secreta das árvores, de Gita Wolf e Sirish Rao (texto) e Bhajju Shyam, Durga Bai e Ram Singh Urveti (ilustrações) (WMF Martins Fontes – Trad. Monica Stahel)
Bruxinha Zuzu, de Eva Furnari (Moderna)
O artesão, de Walter Lara (Abacatte)
Selvagem, de Roger Mello (Global)
Sombra, de Suzy Lee (Cosac Naify)
Telefone sem fio, de Ilan Brenman e Renato Moriconi (Companhia das Letrinhas)
A história do leão que não sabia escrever, de Martin Blaltscheit (WMF Martins Fontes – Trad. Monica Stahel)
A lua dentro do coco, de Sérgio Capparelli (texto) e Guazzelli (ilustrações) (Projeto)
É um livro, de Lane Smith (Companhia das Letrinhas – Trad. Júlia Moritz Schwarcz)
Margarida, de André Neves (Abacatte)
Pato! Coelho!, de Amy Krouse Rosenthal (texto) e Tom Lichtenheld (ilustrações) (Cosac Naify – Trad. Cassiano Elek Machado)
As lavadeiras fuzarqueiras, de John Yeoman (texto) e Quentin Blake (ilustrações) (Companhia das Letrinhas – Trad. Eduardo Brandão)
Gildo, de Silvana Rando (Brinque-Book)
Mamãe é um lobo, de Ilan Brenman (texto) e Gilles Eduar (ilustrações) (Brinque-Book)
Trudi e Kiki, Eva Furnari (Moderna)
Ah, se a gente não precisasse dormir!, Gertd Fehrie (texto), Desiree La Valett e David Stark (concepção) e Keith Haring (ilustrações) (Cosac Naify – Trad. Claudio Marcondes)
Dez patinhos, de Graça Lima (Companhia das Letrinhas)
Que João é esse? Que Maria é essa?, de Lalau (texto) e Laurabeatriz (ilustrações) (Companhia das Letrinhas)
Avô, conta outra vez, de José Jorge Letria (texto) e André Letria (ilustrações) (Peirópolis)
Controle remoto, Tino Freitas (texto) e Mariana Massarani (ilustrações) (Manati)
Obax, de André Neves (Brinque-Book)
Ode a uma estrela, de Pablo Neruda (texto) e Elena Odriozola (ilustrações) (Cosac Naify – Trad. Carlito Azevedo)
O que é uma criança?, Beatrice Alemagna (WMF Martins Fontes – Trad. Monica Stahel)
Sábado na livraria, Sylvie Neeman (texto) e Olivier Tallec (Cosac Naify – Trad. Cássia Silveira)

Escolha do leitor: Por que o Elvis não latiu?, Robertson Frizero (texto) e Tayla Nicoletti (ilustrações) (8Inverso)
fonte:

atividades para festa junina




Festas juninas bombando e eu adooooooro! por que considero a que tem maior conteúdo para ser explorado e tem tudo de bom, comida, danças, crenças etc e no nosso Brasil imenso tem festa para todo lado!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Caixinha que ajuda a criar estórias!


Olá a todos !
Faz tempo que não posto, mas hoje vale a pena como sempre! RSRS, andando por uma livraria como sempre gosto de fazer, futricar nas prateleiras de todas as áreas, até encontrei um livro legal sobre educação financeira, porém isso fica para outro post! Agora vou dar uma sugestão que considerei muito legal
Em sala de aula as vezes a gente fica sem idéais para histórias que devem ser diárias e acabamos por cair na repetição, ou só lendo livrinhos, podendo vincular na cabeça do aluno que só os escritores podem criar (inventar) histórias! Pois bem, na livraria achei isso! uma caixinha com cartõezinhos com sugestões para criação de histórias, vc pode ir tirando um por dia, pode pedir que um aluno crie em casa! Se ele já conseguir, ou pode fazer junto com a turma um texto coletivo! Veja o que encontrei na net sobre a caixinha!
Do site Crescer Notícias!
Imagine uma viagem de carro que se alongou um pouco mais ou aquela espera que parece eterna na antessala do consultório do pediatra. Ou algum outro momento que você precisa entreter seu filho, mas ainda assim procura uma forma criativa para isso. A Fantástica Fábrica de Histórias para Crianças vai ajudar muito. São 40 cartões com começos de histórias com muita variedade, de momentos engraçados até outros de provocar medo. O que importa é exercer a imaginação. Você pode pedir para a criança tirar um cartão ou você mesmo ler um início de enredo para ela. Depois, você, ele ou alguma outra pessoa ou criança por perto pode continuar a história do jeito que quiser.

Esse tipo de brincadeira funciona muito bem em família, aumenta o vínculo, cria chances para outras conversas, amplia o vocabulário e cutuca a criatividade e a curiosidade da criança. Além de ser uma ótima dica quando a criança estiver com uma porção de amigos.

>A Fantástica Fábrica de Histórias para Crianças, Ed. Matrix

No site da Cláudia...
A Fantástica Fábrica de Histórias Para Crianças (Matrix Editora)
Cartões com o início de contos estimulam a imaginação da garotada. A proposta dessa caixa é que os pequenos continuem as 40 histórias propostas.