A contribuição de Emilia Ferreiro e Colaboradores ao processo de alfabetização.
Maria José Vale Ferreira.
O caráter de suas investigações é psicológico e não pedagógico. O seu enfoque é a explicação de como se aprende a ler e escrever, e não é a criação de um método de alfabetização, tarefa específica do educador. Esses estudos podem nos ajudar a compreender melhor os níveis do conhecimendo da escrita e da leitura do sujeito não- escolarizado ou não- alfabetizado e ampliar os recursos metodólogicos que ajudem a avançar no processo de construção do sistema escrito, superando conflitos cognitivos próprios das hipóteses criadas em cada um desses nívies.
Os estudos psicogenéticos da aquisição da leitura e escrita realizados por Emilia Ferreiro nos desafiam ainda a repensar nossos princípios pedagógicos e a rever nossas concepções de conhecimentos, ensino e aprendizagem.
II As grandes ênfases de Emilia Ferreiro ao longo de sua obra:
O sujeito que chega á escola já possui notável conhecimento da língua materna. Vive em um mundo de escrita e pensa sobre o processo da escrita. O processo da aquisição da linguagem precede aos limites escolares. O ponto de partida de toda aprendizagem é o aprendiz. O ponto de partida são as condições em que se encontra o sujeito no momento de receber o ensino, ao invés de começar preocupações com o que nós queremos que o aluno aprenda.
A escrita é um sistema de representação da linguagem. Leitura é interpretação. O conhecimento que temos sobre um objeto não é o objeto; é a nossa maneira de representá-lo e interpretá-lo. O conhecimento que o sujeito tem da leitura e da escrita não equivale ao conhecimento convencional. O sujeito possui hipóteses originais não ensinadas pelos adultos ou pelos professores. O sujeito procura ativamente compreender a natureza da língua escrita a sua volta. E um sujeito que procura aprender através de suas ações efetivas e mentais sobre o objeto da escrita.
O SISTEMA ESCRITO CONVENCIONAL E UMA CONSTRUÇÃO SOCIAL E HISTÓRICA.
O fundamental na aprendizagem é a ação do sujeito, a ação de pensar sobre o objeto do conhecimento. Aprender pensando. A aprendizagem é principalmente exploração e descoberta.
O professor é um organizador de experiências que possibilitam o encontro do sujeito que pensa com o objeto do conheciemnto da língua escrita. O professor organiza situações funcionais e significativas para estimular e facilitar a aprendizagem. O professor é um pesquisador. Organiza atividades, observa, testa seu referencial teórico na sala de aula, observa o processo de construção de pensamento do aluno.
É indispensável oferecer materias de leitura e oportunidades reais de escrita na escola, principalmente para pessoas de baixa renda, por não os possuírem em casa. É convivendo com a escrita que o aluno entra em contato com os conflitos e vai formulando novas hipóteses para compreendê- la.
É interesante se aprofundar e conhecer o mundo da escrita mais a fundo, desta forma podemos transmitir aos nossos alunos com mais transparencia o conteudo a ser dado.Ainda mais se tratando do processo de alfabetiçao que é bem complexo e evolutivo.
ResponderExcluirEste texto sobre A contribuição de Emilia Ferreiro e Colaboradores ao processo de alfabetização é muito importante para nós educadores, uma vez que muitas vezes precisamos rever nossa prática pedagógica.
ResponderExcluircomo educadora alfabetizadora me sustento nuna cocepçao de que todos nos educadores somos capazes de contribuir para melhorse resultados no tocante, ao desenvolvimento das capacidades que as crianças possuem de aprender aler e a escrever. vale ressaltar, que o mediador do ensino aprendizagem, é o unico responsavel pelas descobertas e adequaçao de metodos de ensino no processo de alfabetizaçao que por vez,o é o referencial de uma pratica pedagogica inoadora.
ResponderExcluirÉ considerável ter uma turma de 4º ano que ainda estão se alfabetizando e com muita dificuldade principalmente na escrita,e outra alunos com níveis diferentes.O que fazer com essa turma?
ResponderExcluirè bom ressaltar que a avaliação não consiste em uma nota para aprovação de series, e, sim ´na participação, na interação, no desenvolvimento , do dia a dia
ResponderExcluirGostei vou usar como subsídios juntamente com outros textos para trabalhos com minhas turmas do normal
ResponderExcluirA escrita precede a leitura de mundo. É imprescidível que ao nos depararmos com o nosso aluno, independente da sua faixa-etária, levemos em conta o seu conhecimento real, concreto, para a partir daí partirmos para o abstrato, ou seja, global. Dessa forma estabelecemos um encontro entre as habilidades trazidas pelo aluno e o que objetivamos alcançar. A valorização do conhecimento prévio leva o aluno a sentir-se sujeito ativo do processo de ensino aprendizagem.
ResponderExcluirLegal
ResponderExcluirParabéns é fantástica essa matéria....
ResponderExcluirgostei muito dessa matéria.....
ResponderExcluirAINDA NAO SOU EDUCADORA,MAIS EU AMEI O PROJETO LER E ESCREVER CERTO...
ResponderExcluirola carla sou coordenadora pedagogica zona rural do municipio que moro sou Rondoniense e sempre estudei em Porto velho conheço muito adiferença educacional desses municipios ...........continue na batalha.......beijos
ResponderExcluiremilia e uma autora excelente e essa materia so nos mostra mais claramente sua capacidade.
ResponderExcluirparticipei recentemente de um projeto de leitura e escrita e achei, de grande importÃNCIA ter Emília Ferreiro, e Ana Teberoski como norteadoras da minha prática, suas concepções sobre leitura e escrita, abrem possibilidades....
ResponderExcluirRITA DE CÁSSIA 08.066.2012
HOJE PRECISAMOS ESTARMOS CONSCIENTE DO NOSSO PAPEL COMO EDUCADOR.NO ESTADO DO AMAZONAS, HOUVE DURANTE ESSES ANOS GRANDES INVESTIMENTOS. SOCORRO LIRA
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